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Inteligência artificial: responsabilidades e precauções

Inteligência artificial: responsabilidades e precauções

08 . 12 . 2023 Publicado em Artigos

Por Felipe Propheta 

A internet vem crescendo exponencialmente desde sua popularização. Empresas inteiramente virtuais, gerenciando seu funcionamento sem um ambiente físico, apenas com seu site/aplicativo. 

Consequentemente, os olhos públicos se voltaram para esse novo mundo, chamando assim atenção das maiores empresas globais. Uma delas é o Facebook, que observando essa nova tendência, mudou o nome de sua organização – que detém aplicativos gigantescos como Facebook, WhatsApp e Instagram – para “Meta”, em 2021. 

Mark Zuckerberg explica que a mudança se deve pela popularização do termo Metaverso, uma expressão inventada pelo escritor Neal Stephenson, em uma de suas histórias, em que o personagem principal é um hacker que trabalha para uma organização mafiosa como entregador de pizza, porém no mundo virtual, é um príncipe samurai. 

O objetivo é induzir cada vez mais que o internauta participe no ambiente, e não apenas seja observador. Assim, papéis são distribuídos, gerando mais cliques e criando uma infinidade de maneiras de adentrarem-se à nova ordem da internet. 

Dentre essas, encontram-se os Avatares, bonecos 3D representando uma pessoa humanizada, os quais podem fazer atividades comuns a vida real, assim contribuindo para o desenvolvimento da empresa, aproximando-a do cliente. 

Uma clássica representação é a “Lu”, da Magazine Luiza, que é a influenciadora virtual mais seguida do mundo, com mais de 30 milhões de pessoas em todas as redes sociais. 

Com esse crescimento exacerbado, surge o questionamento: Como proteger os avatares judicialmente? 

De início, registrar como marca para garantir a exclusividade do uso desses bens, assegurando assim, sua prioridade. 

Proteger uma marca no mundo digital vai além dos registros tradicionais. Agora, os titulares buscam registrar avatares como brands figurativas, adaptando-se à crescente demanda online. Além do registro, é crucial buscar auxílio profissional na criação, evitando violações de direitos de terceiros e estabelecendo contratos para a transferência de direitos autorais.  

A decisão de usar um avatar exige responsabilidade e estratégia desde o início do projeto, abrangendo a concepção, o lançamento e a manutenção do personagem.