Por João Pedro Delgado
Imagine a cena: você acorda, sai de seu quarto, e ao ir à sala de estar se depara com uma pessoa estranha sentada no sofá, ao lado de seus filhos, mencionando celebridades, como Luciano Huck, sendo que você reside em um condomínio fechado com segurança 24h. Poderia ser o roteiro de um curta metragem, ou até mesmo de um sonho estranho, mas foi exatamente o que aconteceu com a atriz Giovanna Ewbank, esposa do ator Bruno Gagliasso. Conforme informações pela imprensa, a desconhecida conseguiu acessar a residência ao alegar ter trabalhado anteriormente no local, sem que houvesse a devida verificação de identidade ou autorização dos moradores. No fim, nada de grave ocorreu, tendo a desconhecida se retirado após pedido da atriz, todavia, certamente foi criado um trauma.
O caso, exposto por Giovanna em suas redes sociais, desperta importantes alertas a síndicos, moradores e administradores de condomínios, principalmente atualmente, como o de que ainda que haja vasta tecnologia, a maior ameaça à segurança coletiva pode decorrer de comportamento humano, além da constante necessidade de treinamentos e revisão de procedimentos.
Essa falha de segurança, que permitiu o acesso não autorizado à residência da atriz, poderia ter culminado em sérios prejuízos ao seu patrimônio, além de expor sua família a um risco considerável. Objetos de valor poderiam ter sido subtraídos, e a integridade física de seus entes queridos poderia ter sido ameaçada por essa invasão inesperada, principalmente considerando que se tratam de pessoas publicamente conhecidas.
Do ocorrido, extrai-se que de forma a evitar que situações como essa se repitam, prevenindo danos materiais e a eventual responsabilização de condomínios por danos morais decorrentes da negligência na segurança, é imperativo que os procedimentos de segurança sejam revisitados e atualizados com frequência, além da realização de constantes treinamentos à equipe de segurança e portaria.
Nesse sentido, investir em ferramentas de segurança mais robustas, como biometria para acesso de moradores e funcionários, sistemas de reconhecimento facial para visitantes frequentes e um processo rigoroso de verificação de identidade de prestadores de serviço e visitantes ocasionais, torna-se crucial.
Além disso, o treinamento constante e a conscientização dos funcionários da segurança e dos próprios moradores sobre a importância de seguir os procedimentos estabelecidos são medidas indispensáveis para fortalecer a segurança como um todo, criando uma barreira de proteção mais eficaz, evitando assim eventual responsabilização do condomínio em caso de algum prejuízo experienciado por morador.